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sexta-feira, 1 de março de 2013

Língua Brasileira de Sinais no Atendimento aos Surdos e Mudos


A Importância de  Integrar a Língua brasileira de Sinais (Libra) nas Instituição publica de Saúde.


Assim como os outros grupos populacionais, os surdos necessitam de meios para acesso às instituições de saúde.(Cardoso, Rodrigues, Bachion apud FREIRE e et al, 2009). Porém, ao chegar a uma instituição de saúde, na maioria das vezes se depara com a falta de conhecimento da Libras por parte dos funcionários e a não existência de interpretes no local (SANTOS e SHIRATORI, 2004). Existem legislações e decretos que obrigam a implantação da Libras nas instituições públicas de saúde, mas essas não estão sendo colocadas em práticas, e a maioria da população surda possui um baixo nível de escolaridade e de poder financeiro, eles acabam desconhecendo esses direitos que possuem, e por isto não cobram das instituições.
A comunicação é o principal meio de interação enfermeiro-paciente, e na maioria das vezes um dos familiares é quem se comunica com o enfermeiro, e desta forma priva-se o surdo de falar sobre sua dor, seus problemas, suas necessidades, seu dia-a-dia, e um atendimento desta maneira, não assiste o ser na sua integralidade, realizando-se um atendimento desumano. (SANTOS e SHIRATORI, 2004)
O profissional moderno deve possuir uma visão holística do ser, e tratar o todo e suas partes, preocupando-se com o relacionamento enfermeiro-usuário, com o intuito de proporcionar uma estabilidade emocional ao usuário, para que ocorra a promoção, proteção e recuperação da saúde. O enfermeiro necessita ter um pensamento ético e humanizado, conscientizando-se de suas carências profissionais, e buscando a cada dia se capa-citar mais, pois assim conseguirá agir como agente transformador na instituição de saúde.

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