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sábado, 2 de março de 2013

Direitos e deveres do Enfermeiro.


Ética na Enfermagem - Humanização e deveres a serem seguidos pelo Professional Enfermeiro.

No caso dos DA, ocorre um déficit no processo de ouvir, podendo ser classificados em surdos totais e surdos parciais. Sendo o primeiro portador de ausência total de audi-ção, e no segundo a audição possui um déficit, porém é funcional, com ou sem prótese auditiva. (Ciccone apud PAGLIUCA; FIUZA e REBOUÇAS, 2007)
O DA total estabelece uma comunicação insatisfatória com pessoas que não con-vivem no dia-a-dia, pois muitas vezes, não possui acesso ao ensino especial, ficando li-mitado a uma comunicação através de gestos que somente a família conhece o significa-do. Além do mais, mesmo obtendo uma linguagem, nunca será completa. Pois visto que a audição é essencial para a formação da linguagem e do pensamento. Mesmo assim, o DA passa por mecanismos adaptativos, tentando se comunicar de diversas formas, reali-zando gestos, desenhos, imitando, escrevendo e, se caso obtiver um nível de treinamen-to avançado, realiza leitura labial/orofacial. Por fim, se todas as tentativas de comunica-ção falharem, pode ficar ansioso, irritado, impaciente, e se sentir incapaz.(ROSA; BAR-BOSA e BACHION, 2000)
A fala não é o único constituinte do poder da audição e da compreensão do outro, mas também as expressões e manifestações corporais como fatores essenciais no ato da comunicação. Porém, nas mais diversificadas culturas, os gestos são compreendidos de variadas formas, sendo que o sorriso é considerado como o único gesto universal. (Davis apud SILVA et al, 2000)
A criança surda jamais deve deixar o contato com outras crianças que utilizam a fala para se comunicar. O convívio com a linguagem oral deve ser constante, as horas que a criança passa com a fonoaudióloga, e na escola são imprescindíveis, porém o con-tato com os familiares é também fundamental para a formação da linguagem. Os pais devem estimular diariamente seu filho, visto que isto aumenta seu progresso em relação ao desenvolvimento da comunicação. (SILVA; KAUCHAKJE e GESUELI, 2003)
Os ouvintes utilizam a linguagem oral, já a usada pelos surdos geralmente é uma língua de sinais, no caso dos surdos brasileiros é a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Essas duas línguas não são opostas, apenas utilizam métodos diferentes para a transmis-são e recepção da comunicação. (Skliar apud PAGLIUCA; FIUZA e REBOUÇAS, 2007). A Libras foi criada para que os gestos realizados pelos surdos fossem unificados, facilitando assim a comunicação extra familiar. Mesmo que cada país possua uma língua de sinais diferente, existem alguns sinais que são semelhantes em diversos locais do mundo. Ca-racteriza-se por possuir uma estrutura gramatical independente da língua portuguesa, pois os surdos utilizam o corpo, principalmente as mãos, como forma de comunicação não verbal. (PAGLIUCA; FIUZA e REBOUÇAS, 2007)
A criança que nasce surda ou se torna surda em seus primeiros anos de vida, demonstra grande dificuldade em aquisição de linguagem, que prejudicará em outras áreas. (CHAVEIRO e BARBOSA, 2004,p.170). Além disso, o contato com a Libras é essencial para a formação da personalidade do DA, em todos os aspectos linguísticos, cognitivos e sociais.
Porém os surdos no Brasil, principalmente aqueles que possuem condições finan-ceiras precárias, vivem diversas dificuldades; um grande número não tem acesso a fono-audiólogo, não tem acesso às comunidades de surdos organizadas, lugares onde a Libras possa ser ensinada e utilizada. Com isto, grande parte das crianças DAs crescem sem ter contato com a Libras, pois são raras as escolas e os centros de terapias que utilizam esta língua. A criança cresce com sérias dificuldades de interação social, escolarização, e depois que cresce, passa pelo desemprego, pois geralmente esses DAs aprendem a se comunicar por mímicas, sinais não sistematizados, que apenas os familiares entendem. (GOLDFELD,1997)
Em 24 de abril de 2002, foi aprovado a Lei Federal nº10.436, onde a Libras – Lín-gua Brasileira de Sinais se torna uma comunicação e expressão legalizada, esta lei esta-belece em seu artigo 3º a implantação da Libras em instituições públicas de saúde para assim fornecer atendimento e tratamento adequado aos surdos. E no art. 4º as escolas e faculdades públicas, estaduais, federais, municipais e do Distrito Federal, devem incluir nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, e de Magistério o ensino da Libras, pois estes profissionais futuramente entrarão com contato com deficientes auditivos. (BRASIL, 2002).
Com a evolução tecnológica do mundo globalizado, exige-se cada dia mais profis-sionais capacitados do ponto de vista tecnológico, cobrando qualidades e conhecimentos para corresponder às quantidades de mudanças socioeconômicas da sociedade. Neste contexto, vivemos em um mundo de poucas palavras, onde o valor da sociedade é mais voltado para a imagem do que para a emoção. A cada dia que se passa, percebemos o aumento do valor do bem material, e a redução do valor do bem não palpável, como os sentimentos. (Keith apud ORIÁ; MORAES e VICTOR,2004)
Com isto, os recursos das instituições de saúde parecem cada dia mais estar sen-do voltados somente para a melhoria dos prédios, na compra de novos equipamentos, e outros materiais, esquecendo-se da capacitação e da atualização dos profissionais que podem mudar o modo de pensamento e de ação para que ocorra uma humanização da assistência. Acarretando em profissionais desqualificados para diversas funções, reali-zando assim um atendimento desumanizado. (BACKES; LUNARDI e LUNARDI FILHO, 2006)
Esses mesmos autores descrevem que a ética requer uma reflexão sobre os prin-cípios, valores, direitos e deveres que direcionam a prática da enfermagem, indo além de um simples tratamento da patologia, porque somente assim poderá ser realizado um cuidado humanizado e integral.
De acordo com o Código de Ética do Profissional Enfermeiro (CEPE), em seu artigo segundo, é direito do enfermeiro “aprimorar seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais que dão sustentação a sua prática profissional.” E no artigo quinze, o enfermei-ro tem o dever de ofertar uma assistência livre de preconceito de qualquer natureza. (COFEN, 2009). Portanto, apoiado pelo CEPE e pela Lei Federal 10.436, o profissional da enfermagem tem o direito e o dever de realizar um curso de formação em Libras a fim de prestar uma assistência de qualidade aos pacientes surdos.
O enfermeiro deve adquirir conhecimentos e instruções para tornar o cuidado de enfermagem mais humano, uma vez que, como agente transformador, o enfermeiro de amanhã, não será o mesmo enfermeiro de hoje, pois a cada dia ocorrem diversas vivên-cias que transformam as atitudes. (Timby apud ORIÁ; MORAES e VICTOR,2004)
A comunicação estabelecida com o paciente é um dos mais valiosos aspectos do cuidado de enfermagem dando subsídios para uma assistência eficiente. É através dela que conseguimos criar vínculos com o usuário e a família, alem de fornecer um atendi-mento mais humanístico, voltado especialmente para as mais diversas necessidades de cada cliente. (ORIÁ; MORAES e VICTOR, 2004).
Em alguns casos, são utilizadas maneiras antiquadas de comunicação dos profis-sionais de saúde com os usuários surdos, salvo quando o mesmo está acompanhado de algum familiar para servir de intérprete. (CARDOSO; RODRIGUES e BACHION, 2006)
Porém, se analisarmos não é correto um familiar ser o intérprete do surdo, pois pode acontecer do cliente se sentir envergonhado e não contar toda a verdade sobre seu estado de saúde. Assim, o enfermeiro estará preocupado apenas com a patologia e não saberá o que se passa “por detrás” daquela dor, não entenderá as peculiaridades do su-jeito, deste modo não haverá uma interação adequada entre enfermeiro-usuário e muito menos uma real inclusão. A prática da Libras no ambiente de saúde é a real maneira de inclusão do surdo, pois somente assim estaremos seguindo os princípios norteadores do SUS de equidade, integralidade e universalidade, visto que sem a comunicação não há meios para se compreender, criar vínculos, ver o ser nas mais diversas peculiaridades e dar acesso à instituição de saúde.
     




Utilização da Libra para um atendimento humanizado.



Podemos Melhorar o Atendimento ao Surdo e Portador de Necessidades Especiais em Instituições Publicas Utilizando a Libra como Ferramenta de Humanização!

Atualmente fala-se muito em inclusão social, em aprender a conviver com as diferenças e diversidades culturais. Porém, com o surdo nem sempre esta inclusão ocorre, pois a falta de conhecimento da Libras impede a plena comunicação entre enfermeiros e usuários surdos, sendo que a comunicação é um dos principais instrumentos de trabalho do enfermeiro,visto que sem ela não ocorre a interação enfermeiro-usuário, não há atendimento integral, e muito menos humanizado.
A presença de um intérprete nas instituições de saúde, pode melhorar o atendi-mento, pois pelo menos haverá comunicação com o surdo, porém não é uma forma de real inclusão, é apenas uma maneira paliativa. Cabe ao enfermeiro, a fim de prestar uma assistência digna e de qualidade, ser um profissional consciente, comprometido e atualizado técnico-cientificamente, e para isto deve aprender e utilizar a Libras, para as-sim poder ofertar um atendimento humanizado não somente para aqueles usuários que ouvem, porque saúde é um direito de todos.

sexta-feira, 1 de março de 2013

DOWNLOAD Gucci Mane - Trap God 2

Gucci Mane Trap God 2

Gucci drops the highly anticipated 2nd installment to the "Trap God" series. Hosted by DJ Scream & DJ Spinz and features include Young Scooter, Lil Wayne, Young Dolph, OG Boo Dirty, Rocko & More!
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DOWNLOAD Gucci Mane - Writings On The Wall 2

Gucci Mane Writings On The Wall 2

The long awaited second installment to the 'Writing on the Wall' series by Gucci Mane. Hosted by DJ Holiday.

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DOWNLOAD Gucci Mane & Young Jeezy - Gucci Vs. Jeezy

Gucci Mane & Young Jeezy Gucci Vs. Jeezy



Dj CapCom puts together this unofficial compilation of Gucci Mane and Young Jeezy. Follow on Twitter @DjCapCom.


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DOWNLOAD Gucci Mane - Trap God

Gucci Mane Trap God

Gucci Mane has definitely been making his presence known lately. From his rehashed Beef with Jeezy to re-energized sound, the head of Brick Squad is back at it. Musically, he seems to have gone back to the basics. Raw trap music that holds nothing back.

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DOWNLOAD Gucci Mane & Future - Free Bricks

Gucci Mane & Future Free Bricks





New Joint mixtape from Gucci Mane & Future hosted by DJ Scream.


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DOWNlOAD Gucci Mane - Gucci 2 Time

Gucci Mane Gucci 2 Time



New mixtape from Gucci Mane hosted by Love Dinero.


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DOWNLOAD: Gucci Mane - Ferrari Music

Gucci Mane Ferrari Music



New mixtape from Gucci Mane hosted by Dj Drama.


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DOWNLOAD Gucci Mane - Jewelry Selection



Gucci Mane Jewelry Selection



Gucci Mane & Dj Holiday Present: "Jewelry Selection" New album "The Appeal" comin 9-28 !!!


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DOWNLOAD Gucci Mane -Trap Back



Gucci Mane Trap Back



It's been a while, but Gucci Mane is back on his mixtape 'ish with the latest release of his new mixtape "Trap Back." With features from 2 Chainz, Waka Flocka, Future, Yo Gotti & more along with production from Mike Will, Sonny Digital, Zaytoven, Lex Lugar, Drumma Boy & more! Follow on twitter @Gucci1017 @DJHoliday @DatPiffmixtapes


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DOWNLOAD Gucci Mane - I'm Up

Gucci Mane I'm Up






New mixtape from Gucci Mane Hosted by DJ Holiday, DJ J1 & Trap-A-Holics. Follow @Gucci1017 @PosterChildJ1 @TrapAHolics @DatPiffMixtapes.

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http://www.datpiff.com/pop-mixtape-download.php?id=m816e724

DOWNLOAD Gucci Mane & Young Scooter -Free Bricks 2



Gucci Mane & Young Scooter Free Bricks 2


Free Bricks part 2 from Gucci Mane x Young Scooter.

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http://www.datpiff.com/pop-mixtape-download.php?id=mbc0beb2




DOWNlOAD Waka Flocka Flame - Duflocka Rant 2

Waka Flocka Flame Duflocka Rant 2



Waka releases his 2nd installment in the "Duflocka Rant 2" series this time hosted by DJ Ace. Features include Lil Wayne, Gucci Mane, French Montana, Wooh Da Kid & more!

DOWNLOAD:

http://www.datpiff.com/pop-mixtape-download.php?id=m45dc590

Língua Brasileira de Sinais no Atendimento aos Surdos e Mudos


A Importância de  Integrar a Língua brasileira de Sinais (Libra) nas Instituição publica de Saúde.


Assim como os outros grupos populacionais, os surdos necessitam de meios para acesso às instituições de saúde.(Cardoso, Rodrigues, Bachion apud FREIRE e et al, 2009). Porém, ao chegar a uma instituição de saúde, na maioria das vezes se depara com a falta de conhecimento da Libras por parte dos funcionários e a não existência de interpretes no local (SANTOS e SHIRATORI, 2004). Existem legislações e decretos que obrigam a implantação da Libras nas instituições públicas de saúde, mas essas não estão sendo colocadas em práticas, e a maioria da população surda possui um baixo nível de escolaridade e de poder financeiro, eles acabam desconhecendo esses direitos que possuem, e por isto não cobram das instituições.
A comunicação é o principal meio de interação enfermeiro-paciente, e na maioria das vezes um dos familiares é quem se comunica com o enfermeiro, e desta forma priva-se o surdo de falar sobre sua dor, seus problemas, suas necessidades, seu dia-a-dia, e um atendimento desta maneira, não assiste o ser na sua integralidade, realizando-se um atendimento desumano. (SANTOS e SHIRATORI, 2004)
O profissional moderno deve possuir uma visão holística do ser, e tratar o todo e suas partes, preocupando-se com o relacionamento enfermeiro-usuário, com o intuito de proporcionar uma estabilidade emocional ao usuário, para que ocorra a promoção, proteção e recuperação da saúde. O enfermeiro necessita ter um pensamento ético e humanizado, conscientizando-se de suas carências profissionais, e buscando a cada dia se capa-citar mais, pois assim conseguirá agir como agente transformador na instituição de saúde.